Molhou a mão no mar.
Tornou-se azul, a mão.
Gostou.
Mergulhou nua no mar.
Tornou-se azul.
Azuis também a sua voz e o seu silêncio.
A mulher azul.
Todos a admiraram.
Ninguém a amou.
Yannis Ritsos, Grécia (1909-1990), tradução de Nuno Dempster a partir do castelhano.
La Mujer Azul
Se mojó la mano en el mar.
Se volvió azul, la mano.
Le gustó.
Se zambulló desnuda en el mar.
Se volvió azul.
Azules también su voz y su silencio.
La mujer azul.
Todos la admiraron.
Nadie la amó.
Yannis Ritsos, tradução de Román Bermejo López-Muñiz.
Um Ritsos… Vou embora com esse silêncio azul. Bom dia, Nuno.
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Boa tarde, Ana Assunção. É bem lindo, o poema, e vai bem com esse silêncio azul, sim, sorrio.
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O azul e o mar. Para mim, bastam…ou são tudo. Belo. Grata pelas traduções.
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